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Foi realizada, na manhã do último sábado, 14 de setembro, a palestra ‘Urgências Odontológicas: como saber se deu Endo? Principais recursos diagnósticos e protocolos de tratamento’, no auditório do CROGO, em Goiânia.

A palestra, ministrada pelo professor Márcio Alex Barros Gomes, autor do livro Urgências Odontológicas, e uma iniciativa da Câmara Técnica de Endodontia do CROGO, foi um sucesso. O auditório ficou repleto de profissionais e de acadêmicos de Odontologia.

Segundo o Dr. Daniel Decurcio, da Câmara Técnica de Endodontia e organizador do evento, a palestra teve como objetivo descrever os principais aspectos característicos das doenças pulpares e periapicais, analisar e interpretar os achados clínicos, e correlacioná-los com as patologias. O diagnóstico é a base para qualquer tratamento, uma vez que podem haver diferentes formas de terapia, no entanto, há apenas um diagnóstico.

Por ser uma temática de interesse geral, seja para o acadêmico, clínico, ou especialista, independentemente da especialidade, a abordagem assertiva desses assuntos tende a esclarecer sobre o manejo de urgências odontológicas de origem endodôntica, desde o diagnóstico até o selamento coronário, citando para isso, novas condutas, recursos diagnósticos, e materiais. “Todo o conteúdo ministrado possui robustas evidências científicas, sendo parte integrante da obra: “Urgências Odontológicas: Principais situações clínicas e condutas”, cujo palestrante é organizador, e co-autor de capítulos”, ressaltou Daniel.

Em sua exposição, o professor Márcio Alex explicou que, dentre as principais causas de procura por atendimento odontológico em casos de urgência, estão: dor, trauma, e infecção, não necessariamente nessa ordem. Por ser um achado frequente, a dor acaba sendo determinante na investigação da causa. O tipo, a duração, e a intensidade da dor podem ajudar significativamente nesses casos, aliados aos testes diagnósticos, como teste de sensibilidade pulpar, teste de percussão, de mobilidade, etc.

Ainda de acordo com o palestrante, a formulação da hipótese diagnóstica e o consequente tratamento, obrigatoriamente, exigem uma adequada interpretação dos sinais e sintomas, a partir de uma boa anamnese, haja vista que a dor pode ou não ser odontogênica. “O diagnóstico diferencial deve ser sempre realizado com o objetivo de serem evitadas iatrogenias, ou ainda condutas muito conservadoras, quando o quadro exigir intervenção imediata e uma abordagem mais radical, como uma pulpectomia, por exemplo.”

O palestrante
O professor Márcio Alex Barros Gomes é doutor em Odontologia pela UFU/MG; mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadas, especialista em Endodontia, todos títulos também pela UFU/MG; tenente-coronel cirurgião-dentista do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal (CBMDF); e professor de Pós-Graduação em Endodontia, em Brasília (DF).

Lucielle Bernardes
Assessora de Imprensa do CROGO
Em 16.09.2024